A nova realidade que hoje vivemos, com o aumento generalizado dos preços dos bens essenciais, com o aumento da especulação imobiliária, com o aumento dos preços da construção e com a redução do poder de compra das famílias, são factores que colocam completamente desatualizada a Estratégia Regional de Habitação definida pelo Governo Regional, assim como as previsões do Governo Regional no que diz respeito à utilização das verbas do PRR para a construção e aquisição de habitação.
PCP denuncia uso abusivo de programas de ocupação de desempregados e estágios profissionais com o fim de substituição de postos de trabalho permanentes!
Os programas de ocupação de desempregados e os estágios profissionais têm servido para colmatar necessidades permanentes de trabalho. Trata-se de trabalhadores que, encontrando-se em situação de desemprego ou estágio profissional, durante um determinado período asseguram o funcionamento de um largo conjunto de serviços públicos, mas também de associações privadas sem fins lucrativos.
Estes trabalhadores não têm qualquer direito laboral, não têm direito a férias, a subsídio de férias e subsídio de Natal. Auferem um subsídio de 624€ por mês, para trabalhar 30 horas por semana no caso dos programas de ocupação de desempregados.
Confrontados com os injustos custos de frequência no ensino superior, com condições infraestruturais cada vez mais degradadas e um peso cada vez maior de investimento externo na faculdade face à desresponsabilização do Estado para com o seu papel constitucional enquanto financiador da educação, os estudantes da Universidade da Madeira batem o pé e afirmam o seu direito a um Ensino Superior Público, Gratuito, Democrático e de Qualidade.
Nas intervenções feitas ao longo da manifestação, os estudantes realçam que só a Luta pode melhorar as suas condições e prometem manter a mesma para o 2º semestre!
Numa altura em que é conhecido que a ANA-Aeroportos bateu todos os recordes a nível de lucros (mais de 300 milhões de euros em 2022) não é aceitável que continue ano após ano a aumentar as taxas aeroportuárias, prejudicando o País e em particular a Região Autónoma da Madeira.
A ANA-Aeroportos pretende aumentar no ano de 2024 em média 14,55% as taxas dos Aeroportos nacionais que é concessionária.
Os aeroportos da Madeira e do Porto Santo que continuam a ser os do País com taxas aeroportuárias mais elevadas vão ter um aumento de 7,92%.
O anúncio deste aumento já fez com que uma companhia aérea que opera na Região reduzisse a sua atividade.
O preço do gás, em particular do gás de botija, continua a ser um problema que afeta grande parte da população, e que põe em causa o conforto térmico, a qualidade de vida, a saúde e as condições económicas de milhares de famílias.
Não é aceitável que quando na Europa, já existe uma redução efectiva do preço do gás no País e na Região continuamos a pagar muito acima da média europeia.
Se não é aceitável que a nível nacional nada seja feito para reduzir a factura do gás é lamentável que na Região que o Governo Regional esteja refém dos que lucram com a especulação do preço do gás, preferindo aplicar medidas assistencialistas de pouco alcance em vez de defender todos os madeirenses e porto-santenses.
A CDU esteve hoje na freguesia do Imaculado Coração de Maria para denunciar a inércia dos governantes em cumprir com as promessas feitas para garantir o desenvolvimento e a melhoria das condições de vida nesta freguesia do concelho do Funchal, e para apresentar as prioridades que a CDU defende para a freguesia, que foram recentemente reivindicadas ao executivo da Junta de Freguesia numa reunião de trabalho.
PCP defende que Orçamento da Região para 2024 tem de ser instrumento para combater a precariedade laboral, a especulação imobiliária, e garantir estabilidade na vida.
Na reunião realizada hoje com a Secretaria Regional das Finanças, no âmbito da audição prévia para a preparação do Orçamento da Região para 2024 o PCP apresentou um conjunto de preocupações com a actual situação económica e social da nossa Região e com a necessidade de garantir que o Orçamento da Região possa ser um instrumento para garantir a estabilidade na vida de quem vive e trabalha na Região.
A CDU no âmbito da campanha “É HORA DE MUDAR DE POLÍTICA” desenvolveu ao longo da manhã um conjunto de acções de contacto com a população em Câmara de Lobos e na Ribeira Brava para defender uma nova política que garanta estabilidade laboral, habitacional, económica e social aos trabalhadores e ao povo da nossa Região Junto ao Mercado da Ribeira Brava, após o contacto com centenas de populares, o dirigente do PCP, Ricardo Lume referiu que «ouvimos diariamente os governantes sejam eles nacionais ou regionais, a afirmar que é necessário estabilidade governativa, que é necessário estabilidade e previsibilidade para a fixação e crescimento das empresas, mas não falam de garantir a estabilidade e previsibilidade para quem vive e trabalha na Região.»
A CDU realizou nesta tarde uma iniciativa política intitulada "É possível viver melhor na nossa terra!" onde Edgar Silva afirmou que «nesta Região o investimento público está aprisionado aos grandes grupos económico».
Nas zonas altas do concelho do Funchal, o coordenador regional, Edgar Silva, referiu que «quem vive nas ultra periferias sociais experimenta dificuldades cada vez maiores, uma vez que o investimento público exclui as localidades mais injustiçadas. Em zonas como o Pico do Cardo de Dentro, do Moinho, das Escadinhas do Pico do Cardo, ali, como em tantos outros lugares, faltam os acessos condignos, existem problemas por resolver ao nível do saneamento básico, faltam acessos aos transportes públicos, escasseiam os equipamentos públicos. Ali as populações estão completamente esquecidas pelos governantes».
O PCP realizou hoje um encontro com reformados pensionistas e idosos, para analisar a actual realidade com que esta camada social está confrontada na Região e para defender uma verdadeira mudança de política que garanta a valorização das reformas e das pensões assim como assegure um conjunto de direitos sociais que permita uma melhoria das condições de vida dos idosos.
No final do encontro na sede do PCP Ricardo Lume referiu que « hoje é cada vez mais difícil para quem vive da sua pensão ou reforma fazer face às despesas diárias. Muitos são os reformados e pensionistas que têm de optar por fazer as compras no supermercado ou aviar os medicamentos na farmácia, muitos são que têm de optar entre pagar a renda da casa ou pagar a conta da água, da luz e das telecomunicações.»