IMG 0424A candidatura da CDU ao Parlamento Europeu, realizou uma acção de contacto com a população, no centro do Funchal junto ao Plaza Shopping para abordar, entre outros condicionamentos ao direito à habitação, o aumento das prestações do crédito à habitação a pretexto do aumento das taxas de juro onde o Candidato Duarte Martins proferiu a seguinte declaração:

« O acesso à habitação constitui hoje uma das maiores preocupações dos madeirenses e porto-santenses.

Quem procura casa não a encontra, porque os preços são absolutamente escandalosos. Quem tem casa e paga renda (ou prestação ao banco) enfrenta custos que não param de aumentar, e vive em constante sobressalto de poder vir a ficar sem casa. Esta é a realidade de milhares de famílias.

O Banco Central Europeu - BCE tem aumentado progressivamente as taxas de juro estando na casa dos 3% o que é imenso e comporta despesa agravada no bolso de milhares de famílias.

As famílias com crédito à habitação estão a sentir os impactos do aumento das taxas de juro no aumento da prestação mensal do crédito à habitação. Há famílias cuja prestação tem aumentado 100, 200, 300, 400 euros, algumas com aumentos de quase 80%. As taxas de juro estão sempre a aumentar e prevê-se que não baixe para breve tornando cada vez mais difícil a vida de milhares de famílias.

    Para a CDU, o aumento das taxas de juro de referência não tem que se reflectir no agravamento das prestações ao banco para quem tenha empréstimos à habitação. Em vez de medidas como as que decidiu o Governo da República e o Governo Regional, com a conivência da União Europeia, que na prática facilitam os lucros da banca e prejudicam a população, impõe-se que sejam os lucros dos bancos a suportar o aumento das taxas de juro, porque vivemos num país onde os lucros da banca são cerca de 13 milhões de euros por dia. Dava para garantir casa para todos os madeirenses e portossantenses, sem ter de sacrificar o bolso das famílias com as altíssimas taxas de juro.

A CDU considera que é preciso enfrentar os interesses da banca, dos grandes proprietários e dos fundos imobiliários, no Parlamento Europeu, na Região e no País para que se desenvolva uma política de habitação em que os Estados se assumam como grandes promotores de Habitação, intervindo de forma a garantir este direito, contrariando a lógica nefasta da especulação e da acumulação de lucro à custa das condições de vida das populações.

Dia 9 de junho os madeirenses e portossantenses podem continuar a confiar na CDU para garantir que a habitação não seja um negócio e seja um direito para todos. Para isso é necessário reforçar a voz dos madeirenses e portossantenses votando CDU!»