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A CDU esteve hoje a desenvolver  uma ação de contacto com a população para  denunciar os preços exorbitantes do gás praticados com a conivência do Governo Regional  e para defender um regimente preço máximo para este produto energético na Região Autónoma da Madeira, tal como acontece nos Açores. 

 

Junto ao Plaza  Shopping, no Funchal  o dirigente da CDU Ricardo Lume referiu que  «o preço do gás, em particular do gás de botija, continua a ser um problema que afeta grande parte da população, e que põe em causa o conforto térmico, a qualidade de vida, a saúde e as condições económicas de milhares de famílias. Não é admissível no País e na Região continuarmos a ter preços do gás acima da média europeia, por exemplo em Espanha  uma garrafa de Gás de 13 Kg custa 16,61€, ou seja, cerca de metade do valor que pagamos.»

 

Ricardo Lume prosseguido dizendo que «se não é aceitável que a nível nacional nada seja feito para reduzir a factura do gás é lamentável que na Região que o Governo do PSD de Miguel Albuquerque esteja refém dos que lucram com a especulação do preço do gás, preferindo aplicar medidas assistencialistas de pouco alcance em vez de defender todos os madeirenses e porto-santenses.» O Dirigente da CDU denunciou que «ao dia de hoje contactando a mesma empresa, com atividade na Madeira e nos Açores, no seu posto  de combustível no Funchal  uma botija de gás  de 13 Kg custa 29,71€, enquanto no seu posto de combustível em Ponta Delgada nos  Açores a mesma botija de gás custa 23,76€.» Esta é uma diferença considerável que neste caso chega aos 5,95€ por botija de gás que não é justificada apenas pelo facto da taxa de IVA ser mais baixa nos Açores.

 

Esta disparidade acontece  porque nos Açores existe um preço máximo para o gás, enquanto que na Madeira tal não acontece penalizando os consumidores apenas para  beneficiar a gula de quem explora este tipo de negócio.

 

Ricardo Lume concluiu afirmando que  «perante esta realidade a CDU defende  para a Região Autónoma da Madeira a fixação do preço máximo do gás da mesma forma que já acontece nos Açores.