
No final do encontro na sede do PCP Ricardo Lume referiu que « hoje é cada vez mais difícil para quem vive da sua pensão ou reforma fazer face às despesas diárias. Muitos são os reformados e pensionistas que têm de optar por fazer as compras no supermercado ou aviar os medicamentos na farmácia, muitos são que têm de optar entre pagar a renda da casa ou pagar a conta da água, da luz e das telecomunicações.»
O
dirigente comunista baseado na estatistica regional afirmou que «na nossa região existem segundo dados relativos a 2021 mais de 44 mil reformados com uma pensão de velhice, que em média ronda os 450€ por mês, um valor inferior em 12,6% em relação à média nacional, a esta realidade de soma-se o facto de existirem 18 mil pessoa com pensão de sobrevivência com valor médio a rondar os 230€ mensais, valor inferior em 13,2% à média nacional.»

Ricardo Lume afirmou que «é mais que evidente que a nível nacional existe a exigência de valorizar as reformas e pensões de forma extraordinária e o PCP propõe um aumento das reformas e pensões no ano de 2024 que assegure um aumento de todas as pensões e reformas num valor correspondente a 7,5% não podendo o montante da atualização ser inferior a 70 euros por pensionista, uma proposta da mais elementar justiça para dar expressão efetiva à recuperação de rendimentos e direitos.

Em conclusão o dirigente do PCP afirmou « na Região é necessário utilizar os poderes Autonómicos para valorizar os reformados e pensionistas e compensar os custos de insularidade. Assim é necessário alargar a abrangência do complemento regional de reforma para reformados e pensionistas com rendimentos inferior ao salário mínimo e aumentar o valor do complemento podendo chegar aos 120€ mensais; garantir a gratuitidade dos transportes públicos para maiores de 65 anos, assim como garantir a gratuitidade dos medicamentos para as pessoas desta faixa etária.
