A CDU levou a cabo uma iniciaitva da campanha eleitoral, no Funchal, sobre o sector bancário que esfola uma grande parte da população e estrangula tantas vidas.

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Nesta iniciativa, que se realizou junto à sede da Caixa Geral de Depósitos na Região Autónoma da Madeira, a candidata às próximas Eleições Legislativas, Sílvia Vasconcelos, criticou  o papel do sector bancário e, em particular, o serviço público prestado pela Caixa Geral de Depósitos: «Sendo a CGD uma entidade de serviço público, na verdade, comporta-se como um branco privado que ao longo do tempo tem penalizado a população e os seus próprios trabalhadores».

Disse ainda Sílvia Vasconcelos: «Na Região Autónoma da Madeira tem diminuído mais de uma dezena de balcões desde a Troika ( Caniço, Ponta do Sol, Nazaré,  Porto Moniz, Loja do Cidadão, Galerias São Lourenço, Lido, etc) alguns deles ficando a funcionar como meras caixas automáticas. Isto quando a CGD deveria  estar ao serviço do desenvolvimento social e económico desta Região Autónoma. Ao encerrar estes balcões, esta entidade agrava, assim, as assimetrias regionais face a outras localidades do país, comprometendo mesmo a qualidade do serviço público prestado, penalizando sobretudo a população mais idosa».

Sílvia Vasconcelos lançou a interpelação pública: «Como é que um organismo público, à semelhança de um privado, agrava as rendas de habitação com juros de 60%?».

De acordo com a candidata da CDU, o estrangulamento de tantas vidas faz-se, também, através da banca «com variadas comissões e “taxas e taxinhas” que têm penalizado os seus clientes, para mais em tempos em que a crise da habitação é preocupante, quer no arrendamento quer na aquisição de casa própria, e o custo de vida dos portugueses não pára de aumentar? Temos um serviço público a levar "couro e cabelo" aos portugueses , obcecado por lucros e que tem vindo a  diminuir drasticamente o número de funcionários em mais de 2000, o que vem agravar a degradação da prestação de serviços».

A este propósito, afirmou Sílvia Vasconcelos: «Este não é o banco público que queremos, mas tem sido, lamentavelmente, o que temos».

Num dia especialmente marcado pela afirmação de reivindicações por parte dos trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos, disse Sílvia Vasconcelos: «A CDU associa-se à justa luta dos trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos que hoje reivindicam  justos aumentos  salariais, e melhores condições de trabalho, cuja degradação é gritante, principalmente nos balcões, de acordo com estes profissionais».

 

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