Centenas de ativistas e apoiantes da CDU participaram hoje, no concelho da Ribeira Brava, num restaurante na Encumeada, no jantar/comício integrado na Campanha Eleitoral para as Eleições Legislativas Regionais do próximo dia 24 de setembro.
Num ambiente de confiança e determinação usaram da palavra os candidatos Ricardo Lume, deputado regional e segundo candidato da lista da CDU, e Edgar Silva, coordenador regional e primeiro candidato.
Ricardo Lume sublinhou «o papel e percurso de ação da CDU em todos e cada um dos momentos que foi preciso dar voz à defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo da Região, a inigualável intervenção institucional». O candidato da CDU, Ricardo Lume, alertou para «a importância de no próximo dia 24 a CDU ver traduzida em apoio o largo reconhecimento que a intervenção da CDU tem suscitado. Um apoio num projeto alternativo, para uma efectiva mudança por parte da única força que coerentemente tem denunciado as injustiças e enfrentado o desgoverno de PSD e CDS e dos grandes interesses que estes representam».
Na sua intervenção disse Edgar Silva: «Aqueles que têm fome e sede de justiça só podem votar CDU. Nestas eleições, todos quantos querem lutar para que esta Região não continue a ser o lugar onde a pobreza é máxima, onde se praticam os mais baixos salários, onde existem as mais baixas pensões e as mais baixas reformas, aqueles que não aceitam que esta continue a ser a Região mais desigual do País, só podem votar na CDU».
Nesta sequência, adiantou Edgar Silva: «Por isso, dizemos, a Justiça Social precisa de mais CDU».
Por sua vez, Paulo Raimundo, Secretário-Geral do PCP, dirigiu palavras de apoio apelando «a todos os ativistas para que, nestes dias que faltam travar a batalha eleitoral, o façam com alegria e muita confiança. Confiança que não é de boca, é de quem pode andar de rosto erguido com um trabalho único, um trabalho, uma dedicação e uma intervenção que é reconhecida pela população. Um reconhecimento que se alarga a cada vez mais democratas, mas também a gente de outros Partidos, que perante as opções que existem, perante o facto de aqui, na CDU, haver gente séria, lutadora e honesta, não hesita em nos apoiar e em votar CDU».
Reafirmando que os trabalhadores e o povo da Região sabem com quem contar, Paulo Raimundo lembrou que «quando a CDU avança a vida de cada um melhora».
Fez ainda questão de sublinhar Paulo Raimundo: «Vamos pedir um voto na CDU, que é um voto que não é para nós, é um voto para o povo, é um voto ao serviço dos trabalhadores da Madeira».
Lembrando que «o povo da Madeira sabe bem com quem contou ao longo de anos e anos para dar combate ao PSD e à sua política de injustiças».
Paulo Raimundo acrescentou que lá e cá, «na Madeira, com PSD e CDS, ou na República, com a maioria do PS, o que vemos são as mesmas opções quando se trata de defender os interesse dos grupos económicos, do grande capital, dos grandes interesses».
Entre os muitos problemas com que o povo está confrontado o Secretário-Geral do PCP salientou, em particular, «o dos baixos salários e pensões, pelo que o seu aumento é a medida que se impõe para enfrentar as dificuldades da vida, do custo de vida, de acesso à habitação. Esta é a grande e a mais importante medida nos tempos que correm. Um aumento geral e significativo de todos os salários, a valorização das carreiras, o respeito por quem trabalha e produz a riqueza».
Acerca do aumento dos salários, afirmou Paulo Raimundo: «Acompanhamos, apoiamos e vamos bater-nos, pela justa reivindicação da CGTP, de 15% e no mínimo 150 euros de aumentos para todos os salários. Um aumento também do salário mínimo nacional. Um salário mínimo que, tal como hoje mesmo propusemos na Assembleia da República, seja fixado nos 910 euros a partir de 1 de Janeiro de 2024 e que atinja os 1000 euros durante o ano. Valor que, aqui na Madeira, deve ter um justo acréscimo regional para o dobro, e não dos 2,5 como está hoje ainda em vigor».
De acordo com Paulo Raimundo, «também é isto que está em causa no dia 24 de Setembro, que força haverá para levar esta justa proposta por diante. Estamos convencidos que teremos força e mais força, para que também aqui na Região Autónoma da Madeira, com a luta dos trabalhadores, sejamos capazes de responder a esta emergência regional e nacional que é hoje o aumento dos salários».
E, por isso, fez questão Paulo Raimundo de sublinhar a terminar a sua intervenção que «no dia 24 de Setembro, o que vai contar, o que fará ou não a diferença é a força com a CDU, a força com o povo, a força com que os trabalhadores vão sair das eleições. Essa é que a grande questão em jogo, e vamos para a frente dar mais força ao povo, mais força aos trabalhadores. Todos pelo voto que conta para dar um novo rumo e construir uma política alternativa de desenvolvimento económico e o progresso social».