A Candidatura da CDU desenvolveu durante a tarde desta segunda-feira, acções de contacto com a população de São João da Ribeira, tendo no final da iniciativa a candidata ao parlamento regional, Herlanda Amado, proferido a seguinte declaração: «À semelhança do que acontece noutras localidades do chamado centro urbano de muitos dos concelhos da Região, as populações são confrontadas diariamente com problemas do desenvolvimento regional que se arrastam há anos, agravando as condições de vida de muitos que vivem nas cidades.
Ao contrário do que se tenta fazer crer, nem todos os que vivem nos centros urbanos vivem com a qualidade de vida que vai sendo apregoada. Confrontam-se com outros problemas, que estando há vista de todos, são esquecidos pelos responsáveis políticos.
O exemplo flagrante do que se passa no centro do Funchal, nesta zona de São João da Ribeira, em São Pedro, comprova o esquecimento de quem aqui vive e sente. As precárias condições de habitabilidade, a falta de saneamento básico em zonas densamente povoadas, como a Levada dos Moinhos; a falta de bocas de incêndio e os perigos que são permanentes para quem vive na Levada de São João; a falta de acessibilidades, muitas delas prometidas há décadas, como por exemplo, a construção de um arruamento que ligue a Levada de São João ao Caminho de Santo António e à Estrada de São João (São Pedro). Estes são apenas alguns dos exemplos, entre outros que poderíamos dar.
As ultraperiferias sociais vão sendo agravadas pelos governantes que têm a responsabilidade de resolver os problemas das populações. Mas tão responsáveis são aqueles que agora surgem, afirmando querer ser a “voz das populações”, quando desapareceram durante quase uma década. Durante cerca de 10 anos andaram de mãos dadas com o poder, coligados no aumento das desigualdades, do agravamento das condições de vida dos que ainda hoje clamam pelo direito ao um acesso em segurança. Agora, aparecem afirmando querer ser a voz daqueles a quem tanto prejudicaram; agora afirmam querer ser a voz dos que viram a sua vida estagnada, enquanto “alguns” andaram mudos durante quase 10 anos. A estes que agora acordam da “sesta” feita durante quase 10 anos e aos que durante mais de 40 anos, propositadamente aumentaram as desigualdades de milhares de famílias das zonas periféricas dentro das cidades, dizemos, basta de promessas! Basta de mentiras e ilusões! As populações têm direito a viver na sua terra com direitos. As populações têm direito ao desenvolvimento, à habitação ou ao “simples” saneamento básico.
As populações têm direito a viver melhor na nossa terra, e têm contado sempre com a intervenção presente e interventiva da CDU! Aos mais variados níveis de intervenção, temos estado com as populações e apresentado propostas que garantam a concretização das suas justas reivindicações!
As pessoas reconhecem que quando é necessário ir para a luta é só com a CDU que podem contar. E as pessoas têm razão, nós não desistimos da luta, por mais difícil que seja. Por isso, dizemos que se as pessoas reconhecem na CDU e nos seus eleitos a força da reivindicação, também é necessário reforçar a única força que luta pelos seus direitos. Teremos a força que as pessoas queiram nos dar, para continuar a lutar pelos direitos e as pessoas têm oportunidade de poder mudar o rumo de desigualdade que foi sendo fabricado pelos governantes, e pelos que dormiram na forma quase uma década.
Quanto mais reforçada estiver a CDU, mais força teremos para defender os direitos das populações».