A CDU desenvolveu uma iniciativa durante esta tarde na Rua Fernão de Ornelas, dando voz ao protesto público, contra o aumento do custo de vida.

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Nesta iniciativa da CDU, a deputada municipal, Herlanda Amado, afirmou que, «está na hora de expressar o protesto contra os responsáveis pelo galopante aumento do custo de vida, contra o aumento dos preços de bens essenciais, contra o aumento brutal das taxas de juro do crédito à habitação.

FO2Os responsáveis pelo empobrecimento dos trabalhadores, que tendo o seu salário no final do mês não conseguem fazer face a estes dramáticos aumentos, são os governantes do PSD/CDS na Região Autónoma da Madeira, assim como os governantes na República, de maioria PS, cujas políticas favorecem os grandes grupos económicos, que estão a fazer fortuna com as dificuldades que muitos milhares de madeirenses e portossantenses enfrentam diariamente. É mais do que urgente e necessário o aumento dos salários, das pensões e das reformas».

FO3Como afirmou Herlanda Amado, «temos que dar voz ao protesto contra o aumento do custo de vida, e também contra os governantes que se são incapazes de olhar para as dificuldades vividas pelo povo. A inércia e falta de vontade política de quem tem o poder de decisão estão a provocar tantas desigualdades sociais, que geram tanto sofrimento e agravadas injustiças sociais.

FO5No essencial os governos de cá e lá não se distinguem, quer o PS, com maioria absoluta na República, quer o PSD/CDS com maioria absoluta na Madeira, não têm qualquer vergonha em favorecer os grandes grupos económicos, enquanto o povo agoniza.

FO4Mas esta realidade do aumento de preços, tão sentida por aqueles que "são os mesmos de sempre a pagar", não é uma inevitabilidade, não tem que ser assim, e é com iniciativas como estas de denúncia, que pretendemos afirmar junto dos que se sentem esquecidos pelos governantes, de que, sim, é possível e necessário viver melhor nesta terra e podem sempre contar com a intervenção da CDU, para garantir que continuaremos a apresentar propostas no plano institucional, como sempre temos feito, até que esta seja uma realidade para todos quantos vivem na Região Autónoma da Madeira».