Parque infantil, Já!
Na manhã desta Terça-Feira, a CDU desenvolveu uma iniciativa política no âmbito das várias acções desencadeadas pelo direito à humanização das zonas altas e super altas do concelho do Funchal.
A deputada municipal da CDU, Herlanda Amado, disse que «ao longo dos anos, quem vive nas Zonas Altas e Super Altas do Funchal, tem sido alvo da exclusão e esquecimento por parte dos governantes, enfrentando dificuldades acrescidas por viverem fora do centro da cidade.
Apesar dos apregoados milhões de euros para investimentos feitos pelo Governo Regional e a Câmara do Funchal, a verdade é que têm sido incapazes de olhar para quem vive em zonas como esta da freguesia de Santo António, como gentes com direito ao desenvolvimento. Aqui no Caminho da Viana, as populações sabem que é preciso lutar e reivindicar para terem direitos! Durante anos exigiram da Câmara e do Governo um caminho que lhes garantisse condições de acessibilidade e segurança, e essa conquista só foi possível através da luta das populações e da intervenção da CDU. Mas para quem aqui vive existem outras reivindicações que não são tidas em conta pelas entidades governativas, como a falta de infraestruturas que garantam um desenvolvimento social das zonas altas. Aqui como em tantos outros sítios, as pessoas dizem, “nem um parque infantil temos para as nossas crianças brincarem”.
O desenvolvimento social faz-se garantindo que por todo o território, existam as mesmas condições de acesso a coisas tão básicas como um simples parque infantil. Qualquer Junta de Freguesia, querendo, poderia garantir a construção descentralizada de espaços de lazer para usufruto das pessoas que vivem nestas zonas mais afastadas do centro da cidade. Esta postura de desprezo por quem aqui vive, agrava as desigualdades e injustiças sociais, não sendo reconhecidos direitos ao povo das zonas altas.
Continuaremos na rua, nos vários sítios e localidades, como sempre temos feito, junto de quem se sente esquecido e abandonado pelos governantes, dando voz aos problemas reais das populações intervindo para que seja garantida uma outra política de desenvolvimento social, que atenda às necessidades das populações, garantindo direitos fundamentais a quem vive nas zonas altas do Funchal. Porque, sim, é possível viver melhor na nossa terra.»