É possível viver melhor na nossa terra!
Populações exigem a conclusão das obras iniciadas pela Câmara
A CDU desenvolveu durante esta manhã de sábado, 22/04, várias acções de contacto com a população das zonas altas da freguesia de Santa Maria Maior, no Funchal, onde a deputada municipal, Herlanda Amado, denunciou, aquilo a que chamou de “obras de Santa Ingrácia”, lançadas no terreno pela Câmara Municipal do Funchal.
Num encontro com os moradores do Caminho do Meio, junto ao Largo do Miranda, Herlanda Amado disse que, «a rotação ou a alternância que se tem verificado na Câmara Municipal do Funchal entre PSD e PS tem prolongado os mais graves problemas de injustiça social e as desigualdades territoriais, deixando esquecidas as populações que desesperam pelo investimento público que não chega a quem mais precisa.
Este é apenas um dos muitos exemplos que poderíamos apresentar, das intervenções feitas pela Câmara do Funchal, sem que haja qualquer planeamento quando estas obras são lançadas no terreno.
Quem vive no Caminho do Meio, viu ser iniciada uma obra que é necessária e reivindicada pelas populações há muito, mas não passou disso mesmo, o esburacar da estrada foi o mais fácil, o mais difícil, de acordo com os testemunhos de quem aqui vive, é a Câmara “tapar os buracos” e finalizar esta intervenção.
Muitas são as localidades que reclamam pelo tão necessário investimento público, garantindo intervenções que garantam outras condições de vida ao povo das zonas altas do Funchal.
O tempo tem provado, devido a estas “intervenções” feitas pela Autarquia Funchalense que, quer com o PSD em maioria na CMF, quer com o PS na governação do Concelho do Funchal, saíram uns e entraram os outros, e aquela alternância não trouxe a solução para os problemas da população.
É necessário que as reivindicações colocadas pelas populações sejam concretizadas no terreno, e não apenas, lançadas, como acontece aqui.
Este tipo de constrangimentos, infelizmente para as populações, está a tornar-se recorrente. As obras iniciadas no terreno, ficam suspensas “ad aeternum” com apenas buracos abertos “devidamente” sinalizados. Não colocamos em causa a necessidade de serem feitas intervenções de melhoria em muitos acessos e acessibilidades, até porque temos apresentado exemplos de muitas localidades no concelho a necessitarem de intervenções urgentes, mas o que não é de todo aceitável, é este tipo de “gestão” de recursos e meios financeiros, meios humanos e materiais, onde se iniciam obras, deixando-as inacabadas, mas sempre “devidamente” sinalizadas, passando para outra localidade sem qualquer informação às populações.
No início deste mês questionámos a Autarquia sobre a perspectiva de conclusão da obra, e os motivos que levam a este atraso grosseiro, exigindo a sua rápida conclusão. Esta é uma exigência destas populações, mas o mesmo acontece em outras freguesias do concelho, onde são abertos buracos e colocadas sinaléticas para identificação da obra, mas depois, o tempo passa e não vemos a sua concretização, prejudicando as pessoas que vivem ou circulam nesses locais.
Para a CDU é urgente resolver os problemas e garantir objetivos de justiça social e melhores condições de vida para as populações, porque é possível fazer destas injustiças forças para continuar a lutar, garantindo que seja possível viver melhor nesta terra.»