
No acto de apresentação dos compromissos da CDU relacionados com as próximas Eleições Legislativas Regionais de 26 de maio, Edgar Silva disse que «a CDU apresenta um projeto alternativo para o desenvolvimento. Nós temos propostas concretas, ao contrário daqueles, como os governantes do PSD e do CDS, que usam os meios públicos para comprar votos».
Como afirmou Edgar Silva, «não é pelo facto de o actual Governo Regional PSD/CDS, com o apoio do PAN, ser "um governo de gestão" que se torna mais contido no recurso aos meios públicos para o aliciamento eleitoralista e para a compra de votos. Ainda agora tivemos conhecimento, como aqui se demonstra, do Secretário da Saúde a convidar todos os Assistentes Operacionais e Técnicos Auxiliares de Saúde , para um convívio/cocktail na Quinta Magnólia, no próximo dia 3 de maio. Ora, usar os dinheiros públicos e usurpar lugares públicos, apropriar-se de meios, de bens e equipamentos públicos para, a poucos dias da campanha eleitoral, fazer campanha é intolerável!».
Disse ainda Edgar Silva que, «sem prejuízo de formalizarmos queixa junto da Comissão Nacional de Eleições por este crime eleitoral, por esta corrupção eleitoral, importa dizer que nem toda a gente partilha desta lógica corruptível e corrupta».
Para a CDU, «o que importa é apresentar propostas concretas para que se cumpra Abril nesta Região Autónoma, para que a Autonomia se coloque ao serviço dos trabalhadores e do povo».
Na sua intervenção disse ainda Edgar Silva: «Passados que estão 50 anos da Revolução de Abril, na Região Autónoma da Madeira estão por realizar os “três D” que marcaram o programa político dos Capitães de Abril: Desenvolver, Democratizar, Descolonizar.

A CDU, que se apresenta como a “força de Abril” aponta como grandes eixos da necessária alternativa política para esta Região o Desenvolver, Democratizar e Descolonizar.
Para a CDU é prioritário o "Desenvolver", através de medidas de combate aos enormes abismos sociais e territoriais que caracterizam esta terra.
É urgente dar resposta ao objetivo de "Democratizar", com medidas concretas para alterar as profundas injustiças sociais, de modo a que a democracia económica não continue a ser uma miragem. É imperioso "Descolonizar", através de projetos que libertem do que resta do jugo colonial, que libertem do muito que está enraizado de poderio dos senhores do mando nestas ilhas».