
Em declarações à Comunicação Social, a candidata da CDU, Sílvia Vasconcelos, afirmou que «o custo de vida tem aumentado de forma insustentável para muitas famílias, cujos salários não crescem em correspondência directa com a inflação».
Acerca das erradas políticas que estão a ser impostas ao País pelo governo do PS na República, e seguidas à letra na Madeira pelo governo PSD/CDS, disse Sílvia Vasconcelos: «Reforçou-se uma medida de IVA 0% para produtos essenciais que não teve efeitos visíveis de poupança para as famílias e tendo terminado esta medida, o pacote de alimentos que incluía já ascendeu em mais de 6 euros. Falamos de bens essenciais dos quais ninguém pode, nem deve, prescindir, pelo que a CDU reclama que se controle os preços dos alimentos, para que os mesmos não sejam alvo de especulação sobretudo pelas redes de distribuição que revendem os produtos a preços incomportáveis para o salário mínimo e médio dos portugueses».
No que a CDU defende como alternativa política, afirmou Sílvia Vasconcelos: «O Estado tem a incumbência de controlar os preços dos bens e serviços básicos, sem ceder ou justificar o aumento do custo de vida com a "ditadura do mercado". É o Estado que tem de defender as pessoas da especulação de preços, que é assustadoramente crescente nestes tempos».
Como forma de defender as pessoas em face da "ditadura do mercado", disse ainda a candidata da CDU: «É ainda o Estado que tem o dever de regulamentar as Leis do Trabalho a favor de quem trabalha, dignificando-lhes o salário e as condições de trabalho. De outra forma, não é possível que a maioria da população possa dar resposta ao aumento brutal de preços em bens e serviços a que os portugueses têm sido sujeitos nos últimos tempos».