
Ricardo Lume, porta-voz da iniciativa, afirmou que «o Governo Regional é responsável por existirem muitas habitações públicas fechadas e edifícios públicos devolutos que, com pequenas obras, poderiam ser reconvertidos em habitações úteis.

Por proposta da CDU, na Assembleia da República em sede de orçamento de Estado para 2021, foi possível garantir a passagem da titularidade do edifício em questão do Estado para a Região que até à data não teve qualquer utilidade.
A 3 de novembro de 2021 o Secretário Regional do Equipamento e Infraestruturas afirmou que o objetivo do Governo Regional era requalificar o edifício para fins habitacionais, garantindo assim a disponibilidade de mais quatro T3 naquela freguesia da Costa Norte.
Foi assegurado pelo governante que existiriam verbas no Orçamento da Região para 2022 para a reconstrução do edifício.»
Ricardo Lume denunciou que «mais uma vez o Governo Regional não cumpriu com a sua palavra dada, pois passou-se 2022, estamos a terminar o ano de 2023 e apesar de existirem verbas orçamentadas, apesar de ter sido lançado o concurso público, as obras de requalificação do edifício ainda não saíram do papel quando tanta gente precisa de casa para morar.
O dirigente da CDU, Ricardo Lume, concluiu afirmando que «o edifício anexo ao Farol de São Jorge é apenas um pequeno exemplo de património público que poderia ser mobilizado para habitação, mas que por inércia do Governo Regional continua devoluto.

A CDU vai continuar a denunciar a gestão criminosa do parque habitacional público da nossa Região afirmando que com outra política é possível garantir o direito constitucional à Habitação aos madeirenses e porto-santenses.»