unnamed.jpgA CDU organizou uma iniciativa política intitulada "Mulheres de Abril" inserida nas comemorações do "Dia da Mulher" onde foram homenageadas 5 mulheres com ligação histórica, social, cultural e política à Região Autónoma da Madeira.

Para a CDU «as 5 mulheres que foram destacadas têm em comum serem “mulheres revolucionárias” que percorreram a História desde o tempo do fascismo até à libertação do povo português em 25 de Abril de 1974».

Sílvia Vasconcelos, candidata da CDU às próximas Eleições Legislativas Regionais, afirmou que as 5 Mulheres de Abril hoje homenageadas são Maria Lamas, Inês Fontinha, Inês Afonseca, Natália Pais e Maria do Rosário Ramos, «que são referências da história da luta pelos direitos».

De acordo com Sílvia Vasconcelos, esta iniciativa comporta um compromisso político por parte da CDU no sentido de «impedir qualquer retrocesso humanitário no que respeita aos direitos conquistados para as mulheres madeirenses e portossantenses a par das grandes conquistas da democracia portuguesa».

Sobre o Dia da Mulher, enquanto marco da luta pelos direitos da mulher, disse Sílvia Vasconcelos: «O dia da mulher, tão caricaturado por tantos (e até tantas) justifica-se!, enquanto houver uma única mulher vítima de segregação ou discriminação, ou de maus-tratos e violência brutal, ou de sectarização e diferenciação pelo género ou por outro elemento discriminatório, ou qualquer outra condição atentatória da sua DIGNIDADE».

Disse ainda Sílvia Vasconcelos: «A CDU não quer uma sociedade onde a desigualdade, seja ela qual for, persista. Por tal, no que concerne aos direitos constitucionais das mulheres continuaremos a debatermo-nos contra a violência doméstica e de género, tornando mesmo o crime da violação em crime público; e a pugnar pela igualdade salarial para salário igual, pela igualdade de oportunidades no trabalho (“É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separa do homem, somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta”), e pela aplicação da Lei da paridade na RAM. Travaremos qualquer retrocesso aos direitos das Mulheres,
e faremos tudo para que seja igual na nossa sociedade dizer “meu homem ou dizer minha mulher”».