A CDU iniciou nesta segunda-feira a recolocação política das mentiras do Governo Regional ao longo da última legislatura.

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Na Praia Formosa, o Coordenador Regional, Edgar Silva apontou «o POC - Programa para a Orla Costeira, como um dos casos mais escandalosos das mentiras do Governo Regional da Madeira, com o agravamento de os governantes terem, nesta legislatura, apontado uma data concreta para a aprovação do Programa da Orla Costeira da Ilha da Madeira. Na última das falsas promessas, o Governo anunciou que até ao final de 2022 tudo estaria aprovado. Agora, já é possível concluir que tudo não passou de mais uma tramoia. Tudo não passou de mais um plano para enganar a população».

IMG 4204Como afirmou Edgar Silva, «a promessa de planos de ordenamento do litoral está por concretizar há 30 anos. Em todo o País, há 30 anos é obrigatório ter programas de ordenamento da orla costeira. Mas, a Ilha da Madeira é o único caso em Portugal sem POC. A Madeira é o "offshore" quanto ao ordenamento do litoral».

No âmbito desta iniciativa da CDU, disse Edgar Silva: «Na Madeira o Governo continua a não cumprir com o dever de aprovar um plano de ordenamento da orla costeira e do litoral porque os governantes sabem que havendo o POC aprovado não podem continuar a garantir os favorecimentos, que se vão multiplicando nesta Região. De facto, não cumprir com a aprovação do POC serve para que os senhorios da construção civil e determinados senhorios da hotelaria e do turismo possam ter as mãos livres para a ocupação desenfreada das áreas costeiras».

IMG 4209Para a CDU, «mais esta mentirola de Albuquerque é parte de um vasto conjunto de falsas promessas deste Governo do PSD na Região Autónoma da Madeira. O incumprimento do prometido POC faz parte de uma aldrabice maior. Esta é apenas uma parte da fraude política. A mentira quanto ao POC é uma de entre tantas outras falsas promessas que caracterizam esta governação».

IMG 4253De acordo com Edgar Silva, «é preciso pôr fim a tanta fraude política. Está na hora de exigir que prevaleça o interesse público, ao contrário dos actuais actos de favorecimento que dilapidam os recursos naturais, destroem o ambiente e descaracterizam o litoral».

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