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Categoria: Geral

Durante esta manhã a CDU realizou uma iniciativa de contacto com as populações do sítio do Rochão, abordando os problemas reais e as dificuldades do dia a dia.

 

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Nesta iniciativa o dirigente regional da CDU, Duarte Martins, disse que «não tem existido vontade política por parte do Governo Regional e das Autarquias na Região, para resolver muitos dos problemas com que se confrontam as populações que vivem nas chamadas zonas altas, como é o exemplo concreto do sítio do Rochão na Camacha.

Não tem existido um verdadeiro investimento na concretização de projectos fundamentais e estruturais que, a serem concretizados, garantiriam qualidade de vida e segurança de quem vive nestas localidades. Os problemas sociais têm-se agravado num momento em que o aumento do custo de vida se faz sentir de forma gravosa, e a falta de respostas das entidades governativas para resolver muitas das situações que vão desde a falta de transporte publico, falta de habitação, falta de saneamento básico ou de acessos e caminhos, que se concretizados trariam outra qualidade de vida e desenvolvimento para quem aqui vive. Hoje abordamos os problemas relacionados com acessibilidades deficitárias ou mesmo a falta de acessos, apesar de muitos deles prometidos há anos. Estas promessas vão sendo recorrentemente feitas pelo governo e pelos vários executivos das diferentes Câmaras da Região, e aqui não deixamos de apontar o dedo ao PSD, CDS, PS e JPP, que aquando das eleições são tão rápidos a prometer, mas passado o acto eleitoral são mais lentos que tartarugas, para concretizar as promessas feitas.

O Caminho José Barreto, no sítio do Rochão, na freguesia da Camacha, concelho gerido pela autarquia JPP, é um desses flagrantes exemplos. A população tem exigido a conclusão das obras da ponte aqui existente, literalmente suspensa há mais 15 anos, prejudicando gravemente as pessoas que aqui vivem, para além de ser actualmente um desperdício de dinheiros públicos, porque não leva a lugar algum. Esta ponte inacabada é uma obra do Governo Regional, que ligaria a Estrada José Barreto até à Estrada entre Ribeiras, agora denominada Caminho Pedro Barreto, e não se vê a sua conclusão à vista. Muita da população aqui residente tem dificuldades de mobilidade devido à idade avançada. Estes idosos apenas têm como acessibilidade uma estrada que não oferece muita segurança, sendo demasiado estreita e ingreme o que dificulta a passagem de viaturas de socorro.»

Duarte Martins dava como exemplo a falta de acessos em segurança na freguesia da Camacha, mas este é um problema que se constata em todos os concelhos da Região: «o Governo e muitos dos Municípios apresentam projectos megalómanos de milhões de euros do erário público, mas esquecem-se de pequenos acessos que ajudariam na humanização e desenvolvimento de muitas das localidades, deixando as pessoas abandonadas e esquecidas e com um profundo sentimento de exclusão.

É possível viver melhor na nossa terra, é possível combater as injustiças fazendo delas forças para lutar, construindo a verdadeira alternativa para a melhoria das condições de vida do povo da Região.