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Categoria: Funchal

IMG 4136A CDU realizou hoje uma acção de contacto com a  população no centro do Funchal, para denunciar que o modelo económico regional continua a ser baseado  na precariedade laboral e nos salários e para defender um a ruptura  com a política de exploração e empobrecimento que o PSD e o CDS querem impor a quem vive e trabalha na Região.

O deputado Ricardo Lume afirmou que «não podemos continuar na Região com um modelo económico assente na precariedade e nos baixos salários.

IMG 3980O PIB está a aumentar, mas quem vive da sua força de trabalho esta confrontado com a instabilidade laboral e com o empobrecimento.

IMG 4019O aumento da precariedade laboral é extremamente preocupante,  de 2022  para 2023 o número de trabalhadores com contrato a termo, aumentou 10%, ou seja, já são mais de 20 mil os trabalhadores na Região com esta tipologia de contrato laboral, o subemprego também aumentou 9,2%, neste mesmo período, e já são mais de 4,3 mil os madeirenses nesta condição laboral, se a estes números juntarmos os falsos recibos verdes verificamos que mais de 25% dos madeirenses e porto-santenses que têm trabalho encontram-se numa situação de instabilidade laboral.»

IMG 4066O deputado da CDU disse que «também é extremamente preocupante acompanhar a evolução salarial na Região é incompreensível que no 1º trimestre de 2023 o rendimento salarial médio mensal líquido dos trabalhadores na Região seja  de 904€, apenas mais 29€ que no mesmo período do ano passado, ou seja, existiu um aumento  nominal do rendimento disponível do trabalhador na ordem dos 3,3%, mas tendo em conta o  aumento do custo de vida quem vive do seu trabalho perdeu poder de compra e está a empobrecer»

IMG 4073Em jeito de  conclusão Ricardo Lume afirmou « que os madeirenses e porto-santenses não estão condenados a esta política de exploração e empobrecimento promovida pelo PSD e o CDS, baseada na precariedade laboral e nos baixos salários, há uma outra política capaz de valorizar o trabalho e os trabalhadores, em que seja reconhecido que a cada necessidade de trabalho permanente corresponde um vínculo de trabalho efetivo, em que o trabalhador tenha um salário que valorize o seu papel determinante na criação da riqueza da Região, uma política que coloque efectivamente a Autonomia ao serviço dos trabalhadores e do povo, garantindo que é possível viver melhor na nossa terra.»

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