Pela não audição da Câmara Municipal do Funchal no processo

de definição dos apoios à reconstrução após o temporal de 20 de Fevereiro de 2010

 

Na recente deslocação do Primeiro-Ministro, Engº. José Sócrates, à Região Autónoma da Madeira, ficaram definidos os montantes financeiros a aplicar na reconstrução em virtude dos estragos provocados pelo temporal do passado dia 20 de Fevereiro.

Neste processo, torna-se imprescindível a participação directa dos municípios atingidos pela catástrofe, situação que, no entanto, não foi devidamente tida em conta.

O concelho do Funchal foi duramente atingido pela intempérie e registou graves danos, sendo que, passados que são cerca de dois meses sobre tão funesta ocorrência, muitas populações, nomeadamente em localidades das Zonas Altas e Super Altas continuam a sofrer duramente as consequências.

A Câmara Municipal do Funchal tem responsabilidades directas na garantia de qualidade de vida e bem-estar das populações do concelho. Se não houve participação directa da autarquia, como irá a edilidade funchalense gerir os processos de reconstrução?

 

Assim, o Vereador da CDU na CMF protesta pelo facto de, neste processo, onde está em causa a reconstrução do concelho, não estarem envolvidas as autarquias locais, principalmente aquelas que mais sofreram as consequências negativas das intempéries de 20/02/2010.

 

 

Funchal, 22 de Abril de 2010

 

O Vereador da CDU na CMF